"Em um mural na parede do Cantinho..."

As vezes as inspirações batem dos lugares mais estranhos. E no meu caso específico as coisas são mais malucas ainda.

Na noite passada, eu testemunhei 1h e 30min da decadência de um homem. O badalado filme que "ressuscitou" o Mickey Rourke - The Wrestler. Ou em português: O lutador.

A história é uma ótima lição de "o que não ser quando crescer". E ao mesmo tempo toca o caoração ver um homem que sabe exatamente quem é, pra onde vai, o que tem de fazer e onde isso vai levá-lo.

Eu, nerd convicto e incurável, sofro de um problema que consiste basicamente no oposto disso. As tradicionais perguntas do Hamlet e outras como "quem sou, quem serei, pra onde vou, de onde vim" martelam MUITO na minha cabeça. Claro que hoje a vida me empurrou pras cordas (pun not intendet) e eu tenho responsabilidades que não me dão muito tenpo pra divagações. Aliás, é por isso que eu tenho escrevido cada vez menos. Quanto mais meu pé finca no chão, menos a cabeça sobe. É a idade. Ou não.

Em resumo, toda essa encheção de linguiça (agora sem trema) ali em cima é simplesmente pra dizer pra vocês crianças. O importante não é ser algué, mas sim se encontrar e, ao fazer isso, se assumir. Seja como nerd, como geek, como rockeiro, como sex symbol, como marido, como mulher, como pai ou mesmo como avô. Se Randy "the RAM" me ensinou alguma coisa é que existem lugares onde nos machucamos e lugares onde somos reis. Cabe a cada um encontrar o seu e deixar que a luta seja travada.

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